Nos Contos que submetemos à apreciação do leitor não houve preocupação maior do que a de refletir, palidamente, a Luz que Nosso Senhor Jesus Cristo derrama sobre todas as criaturas. O homem é privilegiado, porque a natureza o impele a tornar-se colaborador consciente nas obras de Deus. Na esperança de chegar a essa condição, esforçamo-nos por levar aos conhecimento dos encarnados partículas infinitesimais da verdade que nos cumpre assimilar e difundir.Que importa a crítica apressada de companheiros ortodoxos ou materialistas, se todos dispomos da eternidade em frente de nossa perplexidão para crer? Quem somos nós para pretender que cérebros intelectualizados sob a custódia do orgulho e à revelia do Evangelho, repentinamente pensem como pensamos? Há quase vinte séculos, dois braços mantêm a mesma postura com que foram pregados na cruz, estendendo-se a todas as direções para envolver-nos num amplexo da fraternidade que ninguém igualou. Ante a sublimidade do apelo, se adversários da evolução quiserem renegar o literato que voltou da região ultratumular para servir Jesus, só nos resta orar e, humilde, parodiar o Mestre inesquescível: _ Pai, perdoa-lhes a incredulidade, porque não sabem o que dizem!