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Obra clássica do eminente sábio russo, em resposta às idéias antiespíritas do famoso filósofo alemão Dr. Eduardo von Hartmann. Aksakof rebate com argumentos insofismáveis as hipóteses da força nervosa, da alucinação e do inconsciente tão manipulados e repisados pelos contestadores dos nossos dias. Disseca a realidade dos fatos anímicos, atribuíveis inegavelmente à força da mente, distinguindo-a da realística ação dos Espíritos nas atividades essencialmente mediúnicas. Foi por muitos estudiosos considerada a obra mais importante e mais completa que se escreveu acerca do Espiritismo do ponto de vista científico e filosófico.
CAPÍTULO II - Os fenômenos físicos - As experiências dos Srs. Hera, Varley e Hering demonstram que a força mediúnica não tem afinidade alguma com a eletricidade.- Contradições do Doutor Hartmann.
CAPÍTULO III - Da natureza do agente inteligente que se manifesta nos fenômenos do Espiritismo Exame do principio fundamental do Espiritismo; ele apresenta fenômenos cuja causa deve ser procurada fora do médium?
1.- Manifestações que são contrárias à vontade do médium. - Diversos exemplos; - experiências notáveis do Senhor Dexter; - exemplo notável no começo do movimento espírita; - o caso do Reverendo E. Phelps; exemplo de combustão espontânea de objetos, a este da Rússia: narração do Senhor Schtchapov.
2. - Manifestações que são contrárias às convicções do médium. - O testemunho do Senhor A. (Oxon); - experiências dos Professores Wagner e Hare.
3. - Manifestações contrárias ao caráter e aos sentimentos do médium.
4. - Comunicações cuja natureza está acima do nível intelectual do médium. - Obras de Hudson Tuttle e de Davis; - acabamento do romance de Dickens Edwin Drood por intervenção mediúnica; - experiências do Senhor Barkas: respostas de improviso a assuntos científicos; - o caso do general Drayson: informações astronômicas.
5. - Mediunidade das crianças de mama e das crianças muito novas. - Os jovens Cooper e Attwood; - escrita do pequeno Jencken, na idade de cinco anos e meio; - escrita da filha do barão Seymour Kirkup, na idade de nove dias; - escrita em ardósia por Essie Mott, na idade de dois anos.
6. - Médiuns falando línguas que lhes são desconhecidas. - Opinião do Senhor Ennemoser; - testemunho do juiz Edmonds; - o falar em diversas línguas desconhecidas aos médiuns; - comunicações feitas por meio de sinais telegráficos; - execução de trechos de música por um menino que não tinha recebido instrução musical alguma; - a filha do senador Tallmage.
7. - Diversos fenômenos de um gênero misto-composto. - Um caso curioso observado pelo Autor.
8. - Comunicação de fatos desconhecidos do médium e dos assistentes. a) A visão às escuras e em lugares fechados. - Experiências do Autor, em um circulo íntimo; - experiências do Senhor Crookes; - testemunho do Senhor A. (Oxon). b) Fatos conhecidos independentemente dos órgãos que servem habitualmente à percepção. - Experiências pessoais do Autor: o adágio de Cardoso. c) Comunicação de fatos desconhecidos das pessoas que tomam parte na sessão, e que não podem ser explicados pela transmissão de pensamentos, em razão das condições especiais nas quais essas comunicações são dadas. - O caso da jovem Emma Strammi; informação do falecimento de Duvanel; - Srta. Laura, filha do juiz Edmonds; - outros casos referidos pelo juiz Edmonds; - conferência do general Drayson; - o artigo do Doutor Davey; - relatório do capitão Drisko sobre os incidentes aos quais o Harry Booth deve sua salvação; - uma senhora traída pela prancheta.
9. - Comunicações provenientes de pessoas completamente desconhecidas quer dos médiuns, quer dos assistentes. - Comunicação do Espírito de John Chamberlain, atestada por doze testemunhas; - o “Message Department” do Banner of Light; - a comunicação do Espírito de Abraão Florentino, em Londres, confirmada em Nova-Iorque; - manifestação de Anastácia Perelyguine.
10. - Transmissão de comunicações a grande distância. - Fatos referidos pelo Professor Hare; - mensagem transmitida em Lowell, Mass., à Atlanta, Geo. (à distância de 1.000 milhas); - transmissão de uma mensagem sem indicação precisa do destinatário.
11. - Transporte de objetos a grandes distâncias. - Transporte de uma fotografia de Londres a Lowestoft; - transporte de agulhas de fazer tricot à distância de 20 léguas inglesas; - experiências de Zollner, Crookes, Olcott e Cooper.
12. – Materializações - Citação errônea do Doutor Janisch pelo Doutor Hartmann; - as três hipóteses possíveis.
CAPÍTULO IV - A hipótese dos Espíritos
A. - ANIMISMO - Ação extracorpórea do homem vivo, como que formando a transição ao Espiritismo.
I. - Ação extracorpórea do homem vivo, comportando efeitos psíquicos (fenômenos da telepatia - transmissão de impressões à distância). - Experiência da jovem Pribitkoff; - fato comunicado pelo Senhor W. Solovioff; - mensagens mediúnicas da jovem Sofia Swoboda (444); - experiências do Senhor Th. Everitt e de Miss Florence Marryat; - mensagens provenientes de pessoas vivas; - fatos comunicados pelo juiz Edmonds e Senhor Aksakof
. II. - Ação extracorpórea do homem vivo, sob forma de efeitos físicos (fenômenos telecinéticos - deslocamento de objetos à distância). - Fatos observados pela Senhora de Morgan, pela jovem Perty, Spicer,etc.
III. - Ação extracorpórea do homem vivo, traduzindo-se pela aparição de sua própria imagem (fenômenos telepáticos - aparição à distância). - Aparições de duplos; - alucinações telepáticas; - o caso da jovem Emília Sagée; - fotografias de duplos; - comunicações dadas por duplos.
IV. - Ação extracorpórea do homem vivo manifestando sob a forma da aparição de sua imagem com certos atributos de corporeidade (fenômenos teleplásticos - formação de corpos materializados). - Duplos materializados: os Davenports. - Srta. Fay. - Florence Cook; - verificação dos duplos pelo meio de impressões e de moldagens; - experiências do Senhor Crookes com o médium Home; - fato comunicado pelo Doutor Kousnetzoff; - o magnetizador H.E. Lewis; - o fantasma de um homem vivo batendo na porta; - a narração do Doutor Wyld; - o duplo do Rev. Th. Benning; - aparição do Senhor Wilson (referida pelo Doutor Britten); - uma moça alemã, achando-se na América, aparece a seus pais, na Alemanha; - um navio salvo pela aparição de um de seus passageiros em outro navio.
B. - O ESPIRITISMO - Ação mediúnica de um homem morto; desenvolvimento ulterior do Animismo. - Conteúdo intelectual dos fenômenos; - causas anímicas e espiríticas; - verificação da personalidade; - a distinção entre a “personalidade” e a “individualidade”, como devendo servir de chave para a compreensão dos fenômenos espiríticos.
I. - Identidade da personalidade de um morto verificada por comunicações em sua língua materna, desconhecida do médium. - Exemplos tirados dos escritos do juiz Edmonds, da Senhora Turner. Hardinge Britten
. II.-Verificação da personalidade de um morto por comunicações dadas no estilo característico do morto, ou por expressões particulares, que lhe eram familiares - recebidas na ausência de pessoas que conheciam o morto. - O romance inacabado de Charles Dickens; - comunicação do príncipe Sch., recebida pela jovem Bárbara. Pribitkoff; - comunicação transmitida por D. Home.
III. - Identidade da personalidade de um morto desconhecido do médium, verificada por comunicações dadas em escrita idêntica à que era conhecida durante a sua vida. A grafologia; - comunicação de Stella, mulher do Senhor Livermore; - as doze mensagens de John Quincy Adams; o caso do Doutor Nichols; - a escrita direta; - narração do Senhor J.J. Owen e testemunho da Senhora Burchett; - experiência do Senhor Smart com o médium Spriggs; - experiência pessoal do Autor.
IV. - Identidade da personalidade de um morto verificada por uma comunicação proveniente dele, contendo um conjunto de pormenores relativo à sua vida, e recebida na ausência de qualquer pessoa que conhecera o morto. -Testemunho de Robert Dale Owen: Violeta
. V. - Identidade da personalidade de um morto verificada pela comunicação de fatos que só puderam ser conhecidos pelo próprio morto e que somente ele pôde comunicar. - O testamento do barão Korff; - exemplo citado por R. Dale Owen; - “Schoura”; - um fato observado pelo Autor.
VI.-Identidade da personalidade verificada por comunicações que não são espontâneas, como as que precedem, porém provocadas por apelos diretos ao morto e recebidas na ausência de pessoas que conheciam esse último. - Observações do Doutor Wolfe sobre a leitura de cartas fechadas, pelo Senhor Mansfield; - insuficiência das hipóteses apresentadas pelo Doutor Hartmann para explicar a leitura dos pensamentos e a clarividência; - testemunhos do Reverendo Samuel Watson; - experiências de escrita direta, instituída pelo Senhor Colby com o Senhor Watkins, médium; - experiência curiosa com o médium Powell.
VII. - Identidade do morto verificada por comunicações recebidas na ausência de qualquer pessoa que o tivesse conhecido, e que revelam certos estados psíquicos ou provocam sensações físicas, próprias do morto. - Comunicações de pessoas mortas em estado de desequilíbrio mental; - dores físicas de que tinha sofrido o morto, experimentadas pelo médium; - lei hipotética das manifestações
VIII. - Identidade da personalidade de um morto atestada pela aparição de sua forma terrestre.
A) Aparição de um morto atestada pela visão mental do médium na ausência de pessoas que conhecem o morto Exemplo tirado da experiência pessoal do Autor.
B) Aparição de um morto atestada pela visão mental do médium e, simultaneamente, pela fotografia transcendente ou pela fotografia só, na ausência de pessoas que conhecem o morto. - Exemplos referidos pelo Senhor A. (Oxon), pela Sra. Conant, Moses Dow, A. R. Wallace, e pelo Senhor Johnstone Casos citados pelo Doutor Thomson, pelo Senhor Dow, pelo Senhor Evans e pelo Senhor Snipe.
C) Aparição da forma terrestre de um morto materializada, com provas de ordem intelectual em apoio. Testemunho do Professor Wagner; - de que modo à semelhança não é uma prova de identidade; - fatos referidos pelo Senhor J. Sherman e pelo Senhor Livermore; - cessação das manifestações em conseqüência da materialização; - o elemento de mistificação.