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Oportunas considerações de nossos irmãos maiores do mundo espiritual nos são dadas a fim de que encontremos materiais de reflexão construtivos sobre o que nos compete realizar no campo que o Senhor nos confiou para trabalhar. Por estarmos com nossas ações comprometidas com a verdade, encontraremos as orientações necessárias para transformar os inimigos do progresso e da luz que se encontra em nossa intimidade.
APRESENTAÇÃO - Os espíritos que subscrevem este livro são companheiros que, quando encarnados, prestaram relevantes serviços à causa da Doutrina. Suas abordagens revelam decisiva empreitada do mundo espiritual, visando, no mundo físico, o despertamento e a conscientização das lideranças espíritas para que se empenhem em posicionamentos que interfiram eficientemente no quadro preocupante de distanciamento do movimento espírita daqueles valores simples e profundos que caracterizaram o Cristianismo primitivo, e que a Doutrina dos Espíritos, codificada pelo missionário lionês, veio reviver na atualidade.
Prefácio - PACTO DE LUZ - Jamais nos moveu o propósito de que nossos apontamentos fossem considerados uma mensagem de caráter revelador, messiânico; tampouco, como plataforma ideológica, reacionária para estabelecer nova ordem de coisas. Longe disso, constituem apenas reflexões de almas comuns, amantes da verdade e do bem, que trabalham intensamente pelo ideal da formação de uma família espírita unificada e ajustada às proposituras de Allan Kardec e da mensagem moral de Jesus.
Introdução -
ATITUDE DE AMOR - Por isso, temos que promover as Casas, de posto de socorro e alívio a núcleo de renovação social e humana, através do incentivo ao desenvolvimento de valores éticos e nobres capazes de gerar a transformação. Para isso só há um caminho: a educação. O núcleo espiritista deve sair do patamar de templo de crenças e assumir sua feição de escola capacitadora de virtudes e formação do homem de bem, independentemente de fazer ou não com que seus transeuntes se tornem espíritas e assumam designação religiosa formal.
Capítulo 1 - SEARA BENDITA O trabalho a ser feito é imenso, ainda bem! Pior seria se nos faltasse esse ensejo. O importante é estarmos no labor da Seara, não importa em que função. A Seara é grande e não há lados nem partidos. É a Seara Bendita e nela todos somos servidores do último horário. Sem mágoas e sem os calhaus da discórdia, sem afetação e sem os preconceitos lamentáveis, voltemos nosso sentimento a um único ponto: o serviço incondicional. BEZERRA DE MENEZES
Capítulo 2 - ATITUDES UNIFICADORAS Entre nós, na imortalidade, vários servidores valorosos das muitas estradas da unificação no Brasil são categóricos em afirmar o quanto refariam em suas atitudes, guardassem eles a amplitude de visão que hoje logram. Este é recado de rara oportunidade a vós que ainda vos encontrais no vigor do aprendizado. CÍCERO PEREIRA
Capítulo 3 - CONGRESSO ESPÍRITA BRASILEIRO E quando destacamos que esse contexto da diversidade é o ponto áureo do congresso, não o fazemos testificando e endossando a conduta das referidas lideranças que fermentam o espírito de mudanças em nossa Seara Bendita; quando chamamos para esse ponto as nossas reflexões, é para dar a conhecer que uma gama de ocorrências testemunhadas por nós nos interregnos da comemoração, deixam-nos uma mensagem do quanto temos por laborar em favor de posturas mais evangélicas e vigilantes a fim de lograrmos o respeito devido frente à multiplicidade de opiniões. ARMANDO DE OLIVEIRA ASSIS
Capítulo 4 - DEBATES E SEGMENTOS O diálogo e o debate são os caminhos para a sensatez e o equilíbrio frente à diversificação. Não estamos nos referindo às polêmicas estéreis que geram os extremos da agressividade e do melindre. A controvérsia pode e deve ser explorada pelos administradores de toda estirpe no movimento espírita para a criação de forças conjuntas. Há sempre pontos de interseção a serem descobertos. Mas, para isso temos que nos despir da onipotência de nossas “verdades” individuais e grupais e partir para os colóquios, e isso só se dará através de uma consciência espírita participativa exercida em relações amistosas, através da destituição da “aura dos cargos”, e também, principalmente pelo conhecimento aprofundado das bases doutrinárias. ARMANDO DE OLIVEIRA ASSIS
Capítulo 5 - AÇÃO SOCIAL ESPÍRITA. Ainda hoje repetindo o hábito, fundamos a casa espírita e, por cultura adquirida, fixamos todo nosso potencial de louvor e trabalho dentro dos limites, comumente aceitos e usuais em nossos serviços de apoio. Focamos a assistência como ato religioso e, muita vez, a concebemos como tarefa para os benefícios pessoais de aprendizado, e em algumas situações, acentuando, com certa exageração, o caráter de resgate que acaba nos vinculando com a Lei de Causa e Efeito, quando ali deveríamos nos encontrar por amor. BENEDITA FERNANDES
Capítulo 6 - JESUS NA CASA ESPÍRITA Seria oportuno, considerando essas recordações do Cristianismo Primitivo, que os centros espíritas, além de tornarem públicos os ensinos dos textos do Evangelho, também envidassem esforços para a formação de grupos íntimos nos quais se reunissem os trabalhadores que sustentam as iniciativas da Casa, recolhendo-se no estudo interpretativo da Mensagem Cristã, à luz dos fundamentos espíritas. CÉLIA XAVIER
Capítulo 7 - AMOR À CAUSA Pela causa do Amor o Senhor Allan Kardec, verdadeiro Obreiro do Senhor, pressente os alvitres da vida maior e se entrega às investigações dos fenômenos espíritas, dedicando carinho e zelo a seus afazeres doutrinários, custando-lhe isso muitas privações, até mesmo a própria saúde. ERMANCE DUFAUX
Capítulo 8 - A CAUSA DO AMOR O Evangelho é a rota. O Espiritismo, a bússola. O amor, a meta. A rota é o caminho a seguir. A bússola confirma a direção. A grande meta é o amor sobre o qual nenhuma designação segmentária se opõe. ERMANCE DUFAUX
Capítulo 9 - UNIFICAÇÃO Natural que percebamos no corpo do movimento espiritistacristão embates, lutas, desentendimentos e desacertos. Porém, convém ressalvar que o corpo doutrinário, a se constituir da Doutrina dos Espíritos, não está sujeito a estas tribulações. Referimo-nos aqui ao movimento, reflexo das ações dos homens que se propõem às lides espiritistas carregando para dentro delas as dificuldades e imperfeições que trazem dentro de si. Este estado espiritual de transição íntima de valores que emanam da criatura e que se expressam em tudo o que ela faz também está presente no seio do nosso movimento espírita. Isto não se constitui em fator de escândalo ou alarde porque procede do processo evolutivo e transitório do planeta. ANTÔNIO LIMA